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Saco mágico transforma xixi em gelatina
Saco ‘mágico’ contra o sufoco
Taxistas adotam embalagem plástica que ‘transforma’ urina em gel e já estão oferecendo facilidade para os passageiros
Rio - Trânsito parado e o motorista apertado para ir ao banheiro. Quem nunca passou por esta situação? Taxistas do Rio já aprenderam a driblar esse obstáculo com um produto que promete trazer aquele alívio na hora do sufoco: é um saquinho plástico com minúsculos cristais derivados de celulose que se tornam gel instantaneamente quando entram em contato com urina ou vômito.
Há apenas quatro meses no mercado, o ‘banheiro de bolso’ custa entre R$ 2,90 e R$ 3,50. Na hora do aperto, o taxista Sérgio Migueres, 44 anos, nem hesitou. “Ajoelhei na frente do banco para facilitar e pronto. É a evolução do saquinho”, diverte-se o motorista, que aprovou a novidade.
“Ele é antibactericida, tira o mau cheiro, não agride o meio ambiente e pode ser usado mais de uma vez, pois tem capacidade de 600 ml”, propagandeia o empresário Fernando Brites, que comercializa o Toalet Descartável.
Sem vergonha de confessar que já fez xixi na garrafa dentro do carro, o taxista Edcarlos Pereira, 31, também aprovou o novo ‘banheiro’, mas diz que usar duas vezes não dá. “É só para a hora da emergência. Não é legal guardar uma coisa que já foi eliminada pelo corpo”, ri.
Já as mulheres, que não se sentem muito à vontade para urinar no saquinho, utilizam o produto para outra finalidade. “Fazer xixi nele é complicado. Mas em casos de mal estar, é excelente. É desagradável até para mim quando fazem isso no meu carro”, diz a taxista Maria da Conceição Ferreira, 50 anos.
SUCESSO EM SALA DE AULA
Acostumada a enjoar muito durante viagens, a professora de Português Lídia Cristina Moreira, 50 anos, ganhou um saquinho de presente, mas quem usou mesmo foram seus alunos.
“Foi sucesso total. Todos queriam usar porque acharam parecido com mágica”, conta, referindo-se ao fato de o líquido virar um gel. “Agora sempre ando com um na bolsa e no porta-luvas”, completa a professora.
PARA BÊBADOS
Alguns taxistas também adotaram o produto como um item de conforto para oferecer ao passageiro. “Já tinha lenço de papel, preservativos, gel de higiene para as mãos e, agora, terei o Toalet”, garante Sérgio.
Para quem trabalha durante a noite, a idéia virou sinônimo de limpeza no veículo. “Se pegar um bêbado, já vou entregar um saquinho aberto”, brinca o taxista Marcelo Rocha, 39 anos.
Pensando nessa utilidade, Brites espera um aumento de vendas de até 300% nas festas de fim de ano e Carnaval. O saquinho ‘mágico’ pode ser comprado nas Drogarias Venâncio e nos postos BR da Tijuca e da Barra.
CADA CANTINHO, UM BANHEIRO
O ‘flagra’ acima já virou cena comum na cidade. Na hora do aperto, os homens não se intimidam e fazem de banheiro qualquer cantinho de parede, poste ou árvore. E transformam em missão insuportável transitar por alguns lugares do Rio de Janeiro.
Com base nesse exemplo, a professora Lídia Cristina Moreira diz que o saquinho ‘mágico’ tem também uma função educativa. “É uma maneira de mostrar às crianças que você pode cuidar do meio ambiente e ajudar a preservar o que se tem. É um absurdo fazer xixi na rua. Precisamos educar os jovens para conservar mais a cidade”, enfatiza a professora.
A falta de educação de certos cariocas, repetida muitas vezes, torna-se um problema de ordem pública. Arrumar a cidade foi uma das bandeiras de campanha do prefeito eleito Eduardo Paes (PMDB). Uma das primeiras secretarias municipais a ter seu titular divulgado foi justamente a da Ordem Pública, que será comandada por Rodrigo Bethlem.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/saco_magico_contra_o_sufoco_211728.asp
Taxistas adotam embalagem plástica que ‘transforma’ urina em gel e já estão oferecendo facilidade para os passageiros
Rio - Trânsito parado e o motorista apertado para ir ao banheiro. Quem nunca passou por esta situação? Taxistas do Rio já aprenderam a driblar esse obstáculo com um produto que promete trazer aquele alívio na hora do sufoco: é um saquinho plástico com minúsculos cristais derivados de celulose que se tornam gel instantaneamente quando entram em contato com urina ou vômito.
Há apenas quatro meses no mercado, o ‘banheiro de bolso’ custa entre R$ 2,90 e R$ 3,50. Na hora do aperto, o taxista Sérgio Migueres, 44 anos, nem hesitou. “Ajoelhei na frente do banco para facilitar e pronto. É a evolução do saquinho”, diverte-se o motorista, que aprovou a novidade.
“Ele é antibactericida, tira o mau cheiro, não agride o meio ambiente e pode ser usado mais de uma vez, pois tem capacidade de 600 ml”, propagandeia o empresário Fernando Brites, que comercializa o Toalet Descartável.
Sem vergonha de confessar que já fez xixi na garrafa dentro do carro, o taxista Edcarlos Pereira, 31, também aprovou o novo ‘banheiro’, mas diz que usar duas vezes não dá. “É só para a hora da emergência. Não é legal guardar uma coisa que já foi eliminada pelo corpo”, ri.
Já as mulheres, que não se sentem muito à vontade para urinar no saquinho, utilizam o produto para outra finalidade. “Fazer xixi nele é complicado. Mas em casos de mal estar, é excelente. É desagradável até para mim quando fazem isso no meu carro”, diz a taxista Maria da Conceição Ferreira, 50 anos.
SUCESSO EM SALA DE AULA
Acostumada a enjoar muito durante viagens, a professora de Português Lídia Cristina Moreira, 50 anos, ganhou um saquinho de presente, mas quem usou mesmo foram seus alunos.
“Foi sucesso total. Todos queriam usar porque acharam parecido com mágica”, conta, referindo-se ao fato de o líquido virar um gel. “Agora sempre ando com um na bolsa e no porta-luvas”, completa a professora.
PARA BÊBADOS
Alguns taxistas também adotaram o produto como um item de conforto para oferecer ao passageiro. “Já tinha lenço de papel, preservativos, gel de higiene para as mãos e, agora, terei o Toalet”, garante Sérgio.
Para quem trabalha durante a noite, a idéia virou sinônimo de limpeza no veículo. “Se pegar um bêbado, já vou entregar um saquinho aberto”, brinca o taxista Marcelo Rocha, 39 anos.
Pensando nessa utilidade, Brites espera um aumento de vendas de até 300% nas festas de fim de ano e Carnaval. O saquinho ‘mágico’ pode ser comprado nas Drogarias Venâncio e nos postos BR da Tijuca e da Barra.
CADA CANTINHO, UM BANHEIRO
O ‘flagra’ acima já virou cena comum na cidade. Na hora do aperto, os homens não se intimidam e fazem de banheiro qualquer cantinho de parede, poste ou árvore. E transformam em missão insuportável transitar por alguns lugares do Rio de Janeiro.
Com base nesse exemplo, a professora Lídia Cristina Moreira diz que o saquinho ‘mágico’ tem também uma função educativa. “É uma maneira de mostrar às crianças que você pode cuidar do meio ambiente e ajudar a preservar o que se tem. É um absurdo fazer xixi na rua. Precisamos educar os jovens para conservar mais a cidade”, enfatiza a professora.
A falta de educação de certos cariocas, repetida muitas vezes, torna-se um problema de ordem pública. Arrumar a cidade foi uma das bandeiras de campanha do prefeito eleito Eduardo Paes (PMDB). Uma das primeiras secretarias municipais a ter seu titular divulgado foi justamente a da Ordem Pública, que será comandada por Rodrigo Bethlem.
http://odia.terra.com.br/rio/htm/saco_m